Vejo
perder-se o que era
para
trazer ou juntar
e, em
caixa ou cofre, guardar —
do
verão à primavera.
Mas meu
pai já me dissera:
“Filho,
siga esta baliza:
‘guarde
o [de] que não precisa
para
quando precisar’”.
Estendo
ao campo e ao lar
essa
máxima decorada,
a fim
de não ficar nada
perdido
e que se aproveita:
“recolhe o resto... e confeita
o
recurso natural
e produto artificial —,
sobras de compra ou colheita”.
O texto acima é um poema com 4 quartetos de versos em redondilhas maiores (7 sílabas métricas) e rimas intercaladas (abba accd deef fggf).
Não desperdiçar: guardar > Clicar aqui.
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